100 Reais


Certa vez, um rico viajante chegou a uma cidade do interior, em que o comércio via pouco movimento e os habitantes viviam endividados e as custas de crédito.

O viajante entra no único hotel da cidade, saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.

Enquanto o ilustre visitante vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00, e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.

Este pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.

O veterinário, com a nota em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise, essa classe também trabalha a crédito).

A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, ao qual às vezes levava seus clientes. Como ultimamente não havia pago pelas acomodações, acerta a conta.

Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede a nota de volta, agradece, mas diz não ser o que esperava. Ele sai do hotel e da cidade.

Ninguém lucrou nenhum vintém, mas quitaram ou reduziram suas dívidas e toda a cidade se viu mais feliz e tranquila!

Moral da história: quando o dinheiro circula, não há crise!

Essa anedota definitivamente tem o seu valor. Afinal, o dinheiro vale muito mais em movimento (investido ou sanando dívidas impedindo que os juros o prejudiquem cada vez mais) do que parado perdendo seu valor para a inflação. Mas se quer ver essa história contada por uma ótica um pouco mais economicamente correta, visite esse link do Instituto Millenium.


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